Entre, por favor!

Olá...

Sabe aqueles momentos que você quer conversar com alguém que fala sua "mesma língua"? Pois é, como as pessoas andam sem tempo, aqui posso dizer algumas coisas e quem sabe, você pode dizer o que achou, concordar, discordar e também me ajudar a ser mais criativo com as palavras. Abraços!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O QUE ESTÃO FAZENDO COM " MINHA TERRA"?

Luxo no lixo I                Foto - Cássio Antonio
BOB LIXO                    Foto - Cássio Antonio

Foto - Cássio Antonio

Luxo no Lixo    Foto - Cássio Antonio

segunda-feira, 6 de junho de 2011

UM OLHAR "SOB" A CIDADE

CHEGA UM DIA QUE É PRECISO TOMAR ATITUDES

Click na imagem para ampliar!
É bom viver acreditando que as coisas estão sob controle e que nada de preventivo deve ser feito. Aquela  sensação de que vivemos seguros e ao nosso redor não existe nenhum risco. "Aqui é diferente e não acontece o que vem acontecendo em outros lugares". Será? Enxerga quem quer, age quem precisa. O que é realmente viver em comunidade? Que processo de construção social se dá, quando indivíduos escolhem um modo de vida entregue ao acaso e não consegue sequer questionar os fatos ao seu redor? Certo é que terá uma escolha: Seguir a multidão e aceitar tudo como se fosse normal, ou decidir não importar com o que irão pensar ou sofrer "retaliações" advidas de suas atitudes por não aceitar um padrão de comportamento como se ele fosse o melhor para todos. Sinto falta de pessoas questionadoras na comunidade - pessoas que estão dispostas a dizer o que pensam sem ter que chorar o que lhe dê sustento. É mais fácil viver de conveniências a ter que sair "às  ruas gritando" por seus direitos. Sabe, uma das coisas mais prazerosas da vida é o direito de expressão. Não existe, ao meu ver - nada que compre a liberdade de expressão. Seja ela qual for: religiosa, política, social - é bom ser livre. Não está apegado a circunstâncias da vida, não ter que aceitar as coisas como se elas fossem um produto acabado e admitir tudo o que os outros querem que você admita. É bom ser livre. Isto não quer dizer que não concorde com as pessoas e nem respeite conceitos alheios. Essa liberdade é conquistada também com atitudes. É preciso plantar e tomar posse do direito que lhe é devido, pressupondo que você é também um cidadão cumpridor de seus deveres. O povo está feliz e tudo está caminhando conforme manda o figurino. Mas, será? Quando você percebe algo errado e se omite por motivo qualquer que seja, deixa de existir e passa a ser objeto de manipulação ou no mínimo conivente com os fatos. Eu, quero existir, não ser manipulado e nem ser conivente com os fatos! A maneira talvez popular que achei de mostrar minha indignação é partilhar com você os fatos que coloco diante de todos. Tenho tentado ser o mais "correto" possível nesta comunidade. Desde que aqui cheguei tenho tentado contribuir para o melhor viver da comunidade, seja com meus serviços ou participando das discussões  nos Conselhos de Saúde, Assistência Social e outras sobre as questões socioambientais. Confesso que as vezes me ví "cansado" em tentar contribuir, mesmo com esse meu jeito "impertinente" de ser - contudo com a intenção de fazer o que deve ser feito parar o coletivo. O processo democrático acontece quando as divergências são aceitas nas discussões e as decisões afunilam para a realização dos interesses das massas. Isto ocorre quando pessoas contribuem.  Tento fazer aqui minha parte, trazendo ao público uma reflexão para você sair um pouco e lançar UM OLHAR "SOB" A CIDADE!

Acompanhe nestas imagens algo que você precisa saber!

O Brasil inteiro luta contra a Dengue e parece que não fazemos parte desse processo. Deparar com uma situação de encontrar um pneu numa praça  (e o que parece que ele está alí por muito tempo), onde crianças brincam e fazem daquele lugar um "ponto" de lazer e que deveria ser um lugar seguro...é realmente preocupante. Alguns fatos ocorridos comigo e encaminhados para Secretaria de Saúde,  me fez ficar mais atento para as coisas que estão acontecendo ao meu redor. Um desses fatos foi o que verifiquei a existência do mosquisto transmissor da Degue (Aedes Aegypti), em meu local de trabalho. Solicitei à Secretaria de Saúde um agente para verificação in loco - foi constatado a veracidade de que a amostra era mesmo positiva. Imaginei que receberia ao menos, um informativo de como estaria sendo conduzido o problema instalado na cidade - não recebi. Na casa onde moro, encontrei outro mosquito dentro do quarto de minha filha. Fica a impressão que me tornei um caçador do Aedes Aegypti - prefiro que me vejam assim. Interrogação? Estamos diante de um possível surto  de DENGUE na cidade?
                                       
Fotos e Texto - Cássio Antonio                            
Pneu encontrado na Pça. Américo Alves da Silva
Interior do pneu com criadouro de larvas
Praça Américo Alves da Silva



Praça Américo Alves da Silva



Observação: No dia 29.05.2011 -13:30, fotografei este pneu e verifiquei a existência de larvas no seu interior. Hoje, dia 06.06.2011 - 08:28, o pneu ainda estava lá. PORTANDO: Quero acompanhar até quando vão deixar desse jeito.


Constatei que hoje, dia 09.06.2011, retiram o "ninho" dos Aedes. Tomara que lembrem sempre que o espaço público precisa ser conservado limpo e livre de "cenários" prejudiciais à vida humana.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A PROCURAR POR DEUS





 Foto e Texto: Cássio Antonio
 
 Um dia como a noite que passou, lá estava eu - A procurar por Deus. Me disseram que Ele estava nas religiões e iniciei minha peregrinação em busca de respostas que me fossem convicentes.  Fui a África e consultei os grandes feiticeiros e depois de ouví-los, escrevi tudo e voltei ao meu recanto. As grandes belezas naturais,  sol causticante, a fome, a miséria, guerras tribais; pelo que imagino de Deus, seria muito fácil poder encontrá-lo logo na primeira tentativa. Resolvi procurá-lo mais uma vez. Pensei radical - do sol esturricante da África, decidi subir ao frio intenso do Tibet - o monge me dissera que eu precisaria me esvaziar de tudo e meditar sempre para encontrá-lo. Voltei pensando como alguém conseguiria viver assim, o frio intenso, a hostilidade do lugar. Ao descer o vale contemplei sua beleza sem igual. Dali, passei na India e vi um guru de pé com o braço apontando ao céu - perguntei-lhe por que estava assim, me respondeu que passaria o resto de sua vida daquele jeito, sacrificando sua vida como presente a Deus. Aproveitei para conhecer o Rio Ganges e vi pessoas que se banhavam e outros que cremavam seus mortos. Fiquei pensando como o sagrado receberia essas cinzas. A ansiedade tomava conta mim e a cada momento que passava parecia que minha peregrinação seria toda envão. A ponto de desistir, encontrei outros peregrinos no caminho e me convenceram a conhecer a Terra Santa e lá estava eu em Jerusalém. Fiz o percurso do grande líder Jesus de Nazaré e ao chegar ao seu túmulo, percebi que Ele não estava lá. Me separei um pouco de meus companheiros peregrinos e chorei muito pois a história  me comoveu. Estava frustrado pois não tinha visto Jesus. Voltava triste ao meu recanto decepcionado por não ter encontrado Deus. O cansaço, a fome, a sede de Deus me dominava e entediado por ter perdido todo o meu tempo, fui tomado pela ânsia da morte e só me lembro de ter caido no caminho. Alí, mesmo desacordado, pude ouvir bem perto alguém que recitava sermões, parou um pouco, nada disse e logo saiu ao seu destino. Imaginei que minha oportunidade de viver estava indo embora, sentia que não iria conseguir. Lá longe, um som agradável de flauta ia se aproximando pouco a pouco. Senti novo ânimo e assim que chegou bem perto cessou por um tempo. Logo, voltou a soar ficando a cada momento mais longe. Nada aconteceu. Perdi todas as esperanças. Decidi que Deus não existia e que todo o homem é mentira e fruto do acaso. Enquanto resmungava na alma, algo estranho estava acontecendo. Não ouvia nada, não sentia nada. Uma luz muito forte em visão me apareceu e entrei por ela. Me vi novamente na África e a cena que veio foi quando  um grande felino veio ao meu encontro; para,   e bruscamente resolve voltar correndo, não me atacando. Ao sair dalí, sou conduzindo até o Tibet. Me vejo sentado numa relva macia enquanto um pouco de neve que se desprendeu na queda, caia por cima de mim - logo abaixo um abismo. Me levantei e logo estava no frenesi das ruas de Bangladesh na Índia. De súbito, alguém arranca meus pertences e depois de um tempo, aparece um moço assustado me devolvendo tudo. Não entendi aquele ato. A luz tornou a ficar mais forte e foi se apagando gradativamente e surge à minha frente o túmulo de Jesus na Terra Santa. De dentro dele sai uma luz que nunca pensei existir. Essa luz me envolveu de uma forma inexplicável e dentro desse emaranhado de paz, serenidade, bondade, amor, ternura, uma voz ecoa pronuncia meu nome  me fazendo entender minha peregrinação:  "Você esteve aqui uma vez e chorou por não ter me encontrado. Precisei sair para te acompanhar nesta jornada ao meu encontro"