Entre, por favor!
Olá...
Sabe aqueles momentos que você quer conversar com alguém que fala sua "mesma língua"? Pois é, como as pessoas andam sem tempo, aqui posso dizer algumas coisas e quem sabe, você pode dizer o que achou, concordar, discordar e também me ajudar a ser mais criativo com as palavras. Abraços!
Sabe aqueles momentos que você quer conversar com alguém que fala sua "mesma língua"? Pois é, como as pessoas andam sem tempo, aqui posso dizer algumas coisas e quem sabe, você pode dizer o que achou, concordar, discordar e também me ajudar a ser mais criativo com as palavras. Abraços!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
O QUE ESTÃO FAZENDO COM " MINHA TERRA"?
segunda-feira, 6 de junho de 2011
UM OLHAR "SOB" A CIDADE
CHEGA UM DIA QUE É PRECISO TOMAR ATITUDES
É bom viver acreditando que as coisas estão sob controle e que nada de preventivo deve ser feito. Aquela sensação de que vivemos seguros e ao nosso redor não existe nenhum risco. "Aqui é diferente e não acontece o que vem acontecendo em outros lugares". Será? Enxerga quem quer, age quem precisa. O que é realmente viver em comunidade? Que processo de construção social se dá, quando indivíduos escolhem um modo de vida entregue ao acaso e não consegue sequer questionar os fatos ao seu redor? Certo é que terá uma escolha: Seguir a multidão e aceitar tudo como se fosse normal, ou decidir não importar com o que irão pensar ou sofrer "retaliações" advidas de suas atitudes por não aceitar um padrão de comportamento como se ele fosse o melhor para todos. Sinto falta de pessoas questionadoras na comunidade - pessoas que estão dispostas a dizer o que pensam sem ter que chorar o que lhe dê sustento. É mais fácil viver de conveniências a ter que sair "às ruas gritando" por seus direitos. Sabe, uma das coisas mais prazerosas da vida é o direito de expressão. Não existe, ao meu ver - nada que compre a liberdade de expressão. Seja ela qual for: religiosa, política, social - é bom ser livre. Não está apegado a circunstâncias da vida, não ter que aceitar as coisas como se elas fossem um produto acabado e admitir tudo o que os outros querem que você admita. É bom ser livre. Isto não quer dizer que não concorde com as pessoas e nem respeite conceitos alheios. Essa liberdade é conquistada também com atitudes. É preciso plantar e tomar posse do direito que lhe é devido, pressupondo que você é também um cidadão cumpridor de seus deveres. O povo está feliz e tudo está caminhando conforme manda o figurino. Mas, será? Quando você percebe algo errado e se omite por motivo qualquer que seja, deixa de existir e passa a ser objeto de manipulação ou no mínimo conivente com os fatos. Eu, quero existir, não ser manipulado e nem ser conivente com os fatos! A maneira talvez popular que achei de mostrar minha indignação é partilhar com você os fatos que coloco diante de todos. Tenho tentado ser o mais "correto" possível nesta comunidade. Desde que aqui cheguei tenho tentado contribuir para o melhor viver da comunidade, seja com meus serviços ou participando das discussões nos Conselhos de Saúde, Assistência Social e outras sobre as questões socioambientais. Confesso que as vezes me ví "cansado" em tentar contribuir, mesmo com esse meu jeito "impertinente" de ser - contudo com a intenção de fazer o que deve ser feito parar o coletivo. O processo democrático acontece quando as divergências são aceitas nas discussões e as decisões afunilam para a realização dos interesses das massas. Isto ocorre quando pessoas contribuem. Tento fazer aqui minha parte, trazendo ao público uma reflexão para você sair um pouco e lançar UM OLHAR "SOB" A CIDADE!
Acompanhe nestas imagens algo que você precisa saber!
O Brasil inteiro luta contra a Dengue e parece que não fazemos parte desse processo. Deparar com uma situação de encontrar um pneu numa praça (e o que parece que ele está alí por muito tempo), onde crianças brincam e fazem daquele lugar um "ponto" de lazer e que deveria ser um lugar seguro...é realmente preocupante. Alguns fatos ocorridos comigo e encaminhados para Secretaria de Saúde, me fez ficar mais atento para as coisas que estão acontecendo ao meu redor. Um desses fatos foi o que verifiquei a existência do mosquisto transmissor da Degue (Aedes Aegypti), em meu local de trabalho. Solicitei à Secretaria de Saúde um agente para verificação in loco - foi constatado a veracidade de que a amostra era mesmo positiva. Imaginei que receberia ao menos, um informativo de como estaria sendo conduzido o problema instalado na cidade - não recebi. Na casa onde moro, encontrei outro mosquito dentro do quarto de minha filha. Fica a impressão que me tornei um caçador do Aedes Aegypti - prefiro que me vejam assim. Interrogação? Estamos diante de um possível surto de DENGUE na cidade?
Fotos e Texto - Cássio Antonio
Pneu encontrado na Pça. Américo Alves da Silva |
Interior do pneu com criadouro de larvas |
Praça Américo Alves da Silva |
Praça Américo Alves da Silva |
Observação: No dia 29.05.2011 -13:30, fotografei este pneu e verifiquei a existência de larvas no seu interior. Hoje, dia 06.06.2011 - 08:28, o pneu ainda estava lá. PORTANDO: Quero acompanhar até quando vão deixar desse jeito.
Constatei que hoje, dia 09.06.2011, retiram o "ninho" dos Aedes. Tomara que lembrem sempre que o espaço público precisa ser conservado limpo e livre de "cenários" prejudiciais à vida humana.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
A PROCURAR POR DEUS
Foto e Texto: Cássio Antonio |
Um dia como a noite que passou, lá estava eu - A procurar por Deus. Me disseram que Ele estava nas religiões e iniciei minha peregrinação em busca de respostas que me fossem convicentes. Fui a África e consultei os grandes feiticeiros e depois de ouví-los, escrevi tudo e voltei ao meu recanto. As grandes belezas naturais, sol causticante, a fome, a miséria, guerras tribais; pelo que imagino de Deus, seria muito fácil poder encontrá-lo logo na primeira tentativa. Resolvi procurá-lo mais uma vez. Pensei radical - do sol esturricante da África, decidi subir ao frio intenso do Tibet - o monge me dissera que eu precisaria me esvaziar de tudo e meditar sempre para encontrá-lo. Voltei pensando como alguém conseguiria viver assim, o frio intenso, a hostilidade do lugar. Ao descer o vale contemplei sua beleza sem igual. Dali, passei na India e vi um guru de pé com o braço apontando ao céu - perguntei-lhe por que estava assim, me respondeu que passaria o resto de sua vida daquele jeito, sacrificando sua vida como presente a Deus. Aproveitei para conhecer o Rio Ganges e vi pessoas que se banhavam e outros que cremavam seus mortos. Fiquei pensando como o sagrado receberia essas cinzas. A ansiedade tomava conta mim e a cada momento que passava parecia que minha peregrinação seria toda envão. A ponto de desistir, encontrei outros peregrinos no caminho e me convenceram a conhecer a Terra Santa e lá estava eu em Jerusalém. Fiz o percurso do grande líder Jesus de Nazaré e ao chegar ao seu túmulo, percebi que Ele não estava lá. Me separei um pouco de meus companheiros peregrinos e chorei muito pois a história me comoveu. Estava frustrado pois não tinha visto Jesus. Voltava triste ao meu recanto decepcionado por não ter encontrado Deus. O cansaço, a fome, a sede de Deus me dominava e entediado por ter perdido todo o meu tempo, fui tomado pela ânsia da morte e só me lembro de ter caido no caminho. Alí, mesmo desacordado, pude ouvir bem perto alguém que recitava sermões, parou um pouco, nada disse e logo saiu ao seu destino. Imaginei que minha oportunidade de viver estava indo embora, sentia que não iria conseguir. Lá longe, um som agradável de flauta ia se aproximando pouco a pouco. Senti novo ânimo e assim que chegou bem perto cessou por um tempo. Logo, voltou a soar ficando a cada momento mais longe. Nada aconteceu. Perdi todas as esperanças. Decidi que Deus não existia e que todo o homem é mentira e fruto do acaso. Enquanto resmungava na alma, algo estranho estava acontecendo. Não ouvia nada, não sentia nada. Uma luz muito forte em visão me apareceu e entrei por ela. Me vi novamente na África e a cena que veio foi quando um grande felino veio ao meu encontro; para, e bruscamente resolve voltar correndo, não me atacando. Ao sair dalí, sou conduzindo até o Tibet. Me vejo sentado numa relva macia enquanto um pouco de neve que se desprendeu na queda, caia por cima de mim - logo abaixo um abismo. Me levantei e logo estava no frenesi das ruas de Bangladesh na Índia. De súbito, alguém arranca meus pertences e depois de um tempo, aparece um moço assustado me devolvendo tudo. Não entendi aquele ato. A luz tornou a ficar mais forte e foi se apagando gradativamente e surge à minha frente o túmulo de Jesus na Terra Santa. De dentro dele sai uma luz que nunca pensei existir. Essa luz me envolveu de uma forma inexplicável e dentro desse emaranhado de paz, serenidade, bondade, amor, ternura, uma voz ecoa pronuncia meu nome me fazendo entender minha peregrinação: "Você esteve aqui uma vez e chorou por não ter me encontrado. Precisei sair para te acompanhar nesta jornada ao meu encontro"
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