Dos shopping centers abarrotados de pessoas, alucinadas a procura de algo que possa “confraternizar” com o ente querido? Quem sabe assim se desculpando pelos 364 dias que passaram juntos com indiferença? Talvez o natal do sonho de menino ao acordar, ou quem sabe nem dormir conseguiu, à espera desesperada para olhar na janela, chaminé, sapado (quem tem), o que o velho barbudo deixou ao seu favor. Por mais que eu queira admitir, não consigo seguir essa famigerada massa consumista que me atormenta e sinto calafrios ao saber que não escolheram uma data para trazer “ouro, incenso e mirra” para meu semelhante. Não consigo ser indiferente às mais diversas formas de como a humanidade pronuncia este acontecimento extraordinário. Nasceu a vida! Enquanto homens morrem a todo instante perdendo o sentido do ser inteligente que é. Poxa, acho que não sou desse planeta. Acabo de saber que uma milionária deixou para o seu cachorro de estimação a quantia de cinco milhões de dólares, enquanto milhões passam fome em todo o mundo. Por favor, não esqueçam onde Ele nasceu, procurem lembrar a que veio. Façam uma introspecção do que aprendemos acerca da fuga para o Egito, sua vida simples e humilde. Nasceu, Sim! Para que todos tenham vida e vida em abundância!